quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lenda Arabe

Lenda Árabe



"Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:

HOJE MEU MELHOR AMIGO ME DEU UMA BOFETADA NO ROSTO.

Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:

HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

POR QUE, DEPOIS QUE TE MAGOEI, ESCREVESTE NA AREIA E AGORA, ESCREVES NA PEDRA?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

QUANDO UM GRANDE AMIGO NOS OFENDE, DEVEMOS ESCREVER ONDE O VENTO DO ESQUECIMENTO E O PERDÃO SE ENCARREGUEM DE BORRAR E APAGAR A LEMBRANÇA. POR OUTRO LADO, QUANDO NOS ACONTECE ALGO DE GRANDIOSO, DEVEMOS GRAVAR ISSO NA PEDRA DA MEMÓRIA E DO CORAÇÃO ONDE VENTO NENHUM EM TODO O MUNDO PODERÁ SEQUER BORRÁ-LO."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Introdução a Educação Digital


Eu e os recursos tecnológicos


1. Meu nome é Rosa Maria de Souza, tenho 42 anos, casada, professora com formação em Pedagogia pelo PROBÁSICA/UFRN, funcionária pública municipal há doze anos e atualmente leciono na Escola Municipal Mário Pinheiro da Silva, zona urbana de Ceará-Mirim, em uma turma de terceiro ano com 28 alunos na faixa etária de 8 a 15 anos.
2. Diante das dificuldades apresentadas no processo de alfabetização, há uma necessidade de adaptar nossas aulas a realidade do aluno tornando-as mais dinâmicas, para isso fazemos uso dos recursos tecnológicos existentes na escola bem como: TV/DVD, Vídeo e equipamento de som, onde os alunos dão sugestões dos temas a serem trabalhados, nós planejamos as aulas, e aplicamos em sala, facilitando assim o ensino aprendizagem, proporcionando uma maior interação entre todos.
3. Em nossa escola, já existe computadores para ser implantado o laboratório de informática, o que irá melhorar cada vez mais, fazendo com que nossos alunos fiquem informatizados de fato, e venham a avançar na área da pesquisa, buscando novas informações e atualizando-se com a sociedade em que vive.
4. Os recursos tecnológicos são ferramentas indispensáveis no mundo hoje, uma vez que facilita nosso trabalho, enriquece nossas aulas e ao mesmo tempo amplia nossos conhecimentos.

Ensino e Educação de qualidade

1. A diferença de ensino e educação é que no primeiro são organizadas atividades didáticas para os alunos compreenderem áreas do conhecimento. No segundo, o foco é integração do ensino e vida. Como o ensino de qualidade envolve muitas variantes, torna-se caro, sendo acessível para poucos. Criando-se instituições de referência, estas poderão demorar décadas para atingir o padrão de excelência. Existe um ensino mais problemático do que é divulgado. Temos no geral, um ensino considerado de baixa qualidade em decorrência da falta de compromisso dos que compõem a escola. Esta é usada para obtenção do lucro fácil com teorias diferentes da prática. O desafio é identificar pessoas que façam sua própria integração sensorial, intelectual, emocional, ética e tecnologia. .http://www.eca.usp.br/prof/moran/qual.htm


A educação que desejamos

1. Para Moran, a escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes.
2. São muitas informações, visões, novidades. A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis.
3. Caminhamos para ter aulas com acesso wireless, que favorecem que a transformação realmente em aulas-pesquisa com facilidade. Onde o acesso possa ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora e com equipamentos acessíveis, pois quanto mais conectada a sociedade, mais importante é termos pessoas afetivas, acolhedoras, que saibam mediar as diferenças, facilitar os caminhos, aproximar as pessoas.
4. Educar é um processo complexo que exige neste momento mudanças significativas. Investindo na formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias. Mudar não é tão simples e não depende de um único fator. O que não podemos é cada um jogar a culpa nos outros para justificar a inércia, a defasagem gritante entre as aspirações dos alunos e a forma de preenchê-las.
5. O processo de mudança na educação não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas.
6. Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com possibilidades concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos -embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.
7. O que faz a diferença no avanço dos países é a qualificação das pessoas. Encontraremos na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões.
Síntese do texto: A educação que desejamos: José Manoel Moran http://www.eca.usp.br/prof/moran/desejamos.htm

Tecnologia na Escola: Criação de redes de conhecimento

1. Segundo Maria Elizabeth Bianconcini,Inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso à tecnologia de informação e comunicação (TIC), mas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.
2. Como criar redes de conhecimentos? O que significa aprender quando se trabalha com redes de conhecimentos? Como inserir o uso de redes de conhecimentos na escola? O que cabe ao educador nessa criação?
3. O uso da TIC na criação de rede de conhecimentos traz subjacente a provisoriedade e a transitoriedade do conhecimento, cujos conceitos articulados constituem os nós dessa rede, flexível e sempre aberta a novas conexões, as quais favorecem compreender "problemas globais e fundamentais para neles inserir os conhecimentos parciais e locais" (Morin, 2000, p. 14).
4. Trata-se de uma constante abertura a novas interações, ao desafio de apreender a realidade em sua complexidade, em busca de compreender as múltiplas dimensões das situações que são enfrentadas, estabelecer vínculos (ligações) entre essas dimensões, conectá-las com o que já conhece (nós), representá-las, ampliá-las e transformá-las tendo em vista melhorar a qualidade de vida.
5. O homem apreende a realidade por meio de uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolver-se, ao mesmo tempo que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração. "Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo" (Freire, 1993, p. 9).
6. As informações são selecionadas, organizadas e contextualizadas segundo as necessidades e os interesses momentâneos do grupo, permitindo estabelecer múltiplas e mútuas relações e recursões, atribuindo-lhes um novo sentido, que ultrapassa a compreensão individual.
7. Tecer redes de conhecimento na escola significa assumir a ótica da interação e da colaboração entre alunos, professores, funcionários, dirigentes, especialistas e comunidade. Nessa perspectiva, o professor trabalha junto com os alunos e os incentiva a colaborarem entre si, favorecendo assim, as interações entre as pessoas que se envolvem na criação dos nós de suas redes de conhecimento propiciam as trocas individuais e a constituição de grupos que interagem, pesquisam e criam produtos ao mesmo tempo que se desenvolvem.
8. Redefine-se o papel do professor: "mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender (...), concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem" (Perrenoud, 2000, p. 139),9 cuja mediação propicia a aprendizagem significativa aos grupos e a cada aluno.
9. Criar ambientes de aprendizagem com a presença da TIC significa utilizá-la para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua.
10. A aprendizagem é um processo de construção do aluno – autor de sua aprendizagem –, mas nesse processo o professor, além de criar ambientes que favoreçam a participação, a comunicação, a interação e o confronto de idéias dos alunos, também tem sua autoria.
11. O professor atua como mediador, facilitador, incentivador, desafiador, investigador do conhecimento, da própria prática e da aprendizagem individual e grupal. Os alunos constroem o conhecimento por meio da exploração, da navegação, da comunicação, da troca, da representação, da criação/recriação, organização/ reorganização, ligação/religação, transformação e elaboração/reelaboração.
12. O movimento produzido pelo pensar em redes de conhecimento propicia ultrapassar as paredes da sala de aula e os muros da escola, rompendo com as amarras do estoque de informações contidas nas grades de programação de conteúdo.
13. Para incorporar a TIC na escola, é preciso ousar, vencer desafios, articular saberes, tecer continuamente a rede, criando e desatando novos nós conceituais que se inter-relacionam com a integração de diferentes tecnologias, com a linguagem hipermídia, as teorias educacionais, a aprendizagem do aluno, a prática do educador e a construção da mudança em sua prática, na escola e na sociedade. Essa mudança torna-se possível ao propiciar ao educador o domínio da TIC e o uso desta para inserir-se no contexto e no mundo, representar, interagir, refletir, compreender e atuar na melhoria de processos e produções, transformando-se e transformando-os. http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/livros.asp


AS TRANSFORMAÇÕES PROVOCADAS PELA TECNOLOGIA
NA VIDA COTIDIANA E NA ESCOLA

1. Hoje acordei meio indisposta, sem disposição para sair de casa ou enfrentar filas, mas sabia que tinha compromissos a cumprir e agora? Olhei para o computador apertei algumas teclas, acessei a internet e em pouco tempo, resolvi todos os meus problemas.
2. O exemplo acima nos mostra o quanto somos dependentes das tecnologias, pois vivemos na era da globalização onde os avanços tecnológicos conquistados ao longo da história da humanidade tornaram possíveis romper com o tradicional.
3. São recursos tradicionais que há algumas décadas passadas não passavam apenas de aberrações para nossos antepassados, porém hoje estamos convivendo e tentando nos incluir neste processo tecnológico, que surgiu para facilitar e auxiliar-nos, abrindo novos horizontes.
4. Na escola não é diferente, por ser um espaço coletivo de interação e transformação necessita de uma ampla utilização de novas ferramentas tecnológicas para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras, e ao dispor de um laboratório de informática com internet, o educador e alunos ficam mais motivados para aprender, pois é uma riquíssima fonte de pesquisa e ajuda os professores em sua prática pedagógica.
5. Mas não basta ter acesso a tantas informações, só isso não garante a qualidade da aprendizagem, há necessidade de uma conexão entre os eixos educacionais, para que o conhecimento não se torne fragmentado e improdutivo. Para isso, o professor precisa ser capacitado para saber utilizar tais recursos, e tirar deles o melhor proveito, planejando aulas criativas, dinâmicas, com perspectivas de enriquecer os conhecimentos dos alunos garantindo dessa forma que esse recurso contribua para a melhoria da qualidade necessária a aprendizagem.

Violência nas Escolas

A violência nas escolas é um tema que vem gerando bastante polêmica entre todos que integram o quadro educacional.

Diante disso, resta-nos saber de fato, o que leva, ou seja, o que vem causando toda essa violência. Será a falta de motivação? A visão negativa da escola, a falta de emprego?

Em nossa vivência escolar, podemos observar que geralmente uma boa parte dos alunos problemáticos não esperam nada da escola, estão lá por falta de opção, ou por obrigação por parte dos familiares.

Segundo Manoel Matos, os fenômenos de indisciplina ou violência são gerados coletivamente, e, portanto é difícil identificar o responsável.

Sabemos que há muita mídia, mas poucas ações por parte dos órgãos competentes, que muitas vezes acusam serem causas individuais ou familiares o motivo da violência. Se são diagnosticadas as causas, porque não encontraram ainda o método para preveni-las, se a cada dia aumenta mais e mais o número de vítimas da violência escolar.

Soma-se a ainda falta de motivação em termos de utilidade de estudo. O resultado: a escola passa a ser vista apenas como lugar de diversão, desvalorizando sua função educativa, e estes sem motivação são obrigados a prestar exames nacionais e passam a ver a escola como uma preparação para a vida, sem nenhum projeto de vida.

Que segurança nós educadores podemos ter, se aqueles que deveriam fazer a nossa segurança também são vítimas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010


EDUCAÇÃO

Professores da rede municipal de ensino de Ceará-Mirim estão sendo beneficiados com o curso Introdução a Educação Digital, onde as aulas são ministradas pela Coordenadora Socorro Sobral e o monitor Thiago Medeiros, nas escolas Adele de Oliveira e Dr. Augusto Meira.

ARRAIÁ FORA DE ÉPOCA

Convidamos todos os cearamirinenses a participar do XVII ARRAIÁ DO PINHEIRÃO, que realizarse-á dia 17 do corrente mês às 17 horas, no pátio da Escola Mário Pinheiro. Não deixe de ir, vai ter muita comilança e arrasta pé com os Cearense do Forró